quinta-feira, 28 de junho de 2012


Prezados coordenadores do Grupo de Apoio!
Convidamos a todos para revisitarem o Blog e postarem seus comentários, pois as discussões aqui contidas serão objeto de estudo para o próximo encontro do Grupo de Apoio.
Antes de fazerem uma postagem, leiam os comentários dos colegas para que seu texto estabeleça um diálogo com eles. Algumas reflexões ainda se fazem necessárias para que possamos aprofundar a temática da Autoavaliação na perspectiva da Avaliação Formativa:
·         Relação de Autoavaliação com a nota (notação)
·         Relação da Autoavaliação com o feedback, produção do alunos e os resultados de sua aprendizagem.
Bom trabalho!

4 comentários:

  1. Com a reflexão sobre os textos até agora lidos e estudados nas reuniões GAE- grupo 20, e somando à palestra sobre avaliação, ocorrida na Semana do Saber em Ação, ampliamos um pouco mais nossas referências para a discussão sobre a autoavaliação.
    • Atribuir nota?
    • Deixar que o aluno pontue sua nota?
    • Oportunizar, sistematicamente, o feedback ao aluno?
    A nota não comprova a aprendizagem. Entendemos que as práticas avaliativas são instrumentos que agem como sinalizadores de pontos a serem fortificados no processo da construção de um conhecimento, portanto, utilizadas como meio e não como fim.
    Na verdade, a autoavaliação do aluno, tanto quanto o feedback dos resultados serão oportunidades de reflexão sobre seus avanços e um diagnóstico sobre as causas que impediram sua aprendizagem até então, além de provocar a regulação de seu próprio percurso sinalizando o que fazer para aprender melhor. Ao mesmo tempo, para o professor, será mais uma notação para perceber os indícios que fragilizam o percurso da aprendizagem do aluno, quais as estratégias de ensino que mais contemplam seus objetivos e o que precisa modificar para a mediação de novos caminhos nesse processo. Enfim, uma via de mão dupla, onde ambos podem realinhar suas ações, a de ensino e a de aprendizagem na construção parceira para a conquista do conhecimento, sendo que os dois aprendem melhor sobre si nesse processo.
    Assim, começamos a entender melhor o conceito da autonomia e da autoria no processo de ensino e aprendizagem, alunos que vão em busca de seu conhecimento, conscientes de seus pontos fortes e de seus pontos frágeis, mas, sobretudo, descobrindo como superar os entraves ao seu sucesso.

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  2. Sheila
    Concordo com o que apresentou em seu texto. A avaliação formativa é aquela que se utiliza de todos os meios e procedimentos para a inclusão de todos no processo, portanto há que se perseguir critérios de avaliação claros e divulgados, combinados compartilhados, feedbacks a todos os envolvidos e por todos os envolvidos e momentos de autoavaliação para a conquista de autonomia e autoria discente. No Saber em Ação , tivemos contato com a planilha apresentada pelo Prof. Erisevelton apontando para procedimentos e práticas que podem promover a avaliação formativa. Enxergamos muitas dessas práticas em nosso cotidiano , o que nos dá a chance de mostrarmos aos docentes o quanto é possível.

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  3. (MONICA RIBEIRO)

    Concordo com a colega Rosane na possibilidade da utilização da autoavaliação no processo de aprendizagem, desde que as intenções quanto ao uso desse recurso esteja claro tanto para o professor como para o aluno. Nesse processo o papel de ambos será fundamental, pois para o professor cabe definir os parâmetros e critérios de forma a direcionar a análise das produções pelo aluno. Nessa perspectiva, lembro a fala do profº Erisevelton no Saber em Ação: avaliação formativa é avaliação humana pois considera: a avaliação formal, informal, contexto e história de vida do aluno. Penso que o termo “humana” colocada pelo profº revela questões éticas e afetivas. Por isso, acredito que a relação entre professor e aluno deve estar numa dimensão onde o comprometimento e o respeito estejam em harmonia. Acredito que a questão da autoavaliação com a notação, após ler e refletir sobre os textos de apoio, está na intenção do profº ao utilizar esse recurso. Na perspectiva da avaliação formativa, a autoavaliação é um componente importante, possibilitando a autorregulação da aprendizagem pelos alunos e atribuir uma nota ao seu desempenho, é uma forma de desenvolver a autonomia do aluno nesse processo. Assim, citando novamente o profº Erisevelton, não é o instrumento que faz a avaliação ser formativa, mas a intenção do profº quanto ao uso desse instrumento que tornará sua avaliação formativa.

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